De iludir a quem me quis bem,
De ultrapassar limites.
E sem saber o mal que cometia,
Feri suas vontades,
Traduzidas em puras bondades.
Com receios acumulados,
O tempo passava e os momentos,
Esses, foram mal aproveitados.
Ah...! Mas o relógio não pára,
E reconhecendo o que de bom a vida consigo traz,
O que em alturas não fui capaz,
Expressei o que de melhor achara.
E despedindo-me, de esperanças me enchi.
-
Mas não, de novo soube que o relógio não pára,
Não houvera reencontro,
Nem resposta se encontrara.
Resta a memória do passado,
O velho arrependimento daquilo que não saboreara.
O pensamento que atormenta,
O palpitar que disparara,
Em altura que num vislumbre,
Acreditei que de novo o meu amigo achara,
Mas sem certezas,
(Será que as há, nalgum momento?)
Esforçando-me por não olhar para trás,
O meu caminho segui.
Porque não, a vida não pára.
-
P.S. - Talvez, por um breve instante, a partilha se repita,
Nem que seja por obra de miragem,
pois impossível não é de todo,
e se arranje um pouco de coragem,
para de novo duas almas falarem,
nem que seja em dia que os porcos voarem.
4 comentários:
tens toda a razão !
e sigo este também :)
ora de nada nada. e é tão bom
saber que te identificas com o texto *
ah sim, já sei! eu já vi esse filme, e adorei. fartei-me de chorar também.. xs
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