sábado, 30 de julho de 2011

Brincadeira...

... Contagiante!
A galhofa lá começa
Com uma provocação, uma palavra,
E numa atitude menos séria.
Cresce.
Engrandece!
Que riso! Que pureza!
Não há nada melhor que a alegria.
E reconhecer a presença de bem-estar,
Com a paz presente na alma.
Que beleza!

domingo, 24 de julho de 2011

Pedaço...

... Que se ausentou.
Aquele espaço para sempre inocupado,
O vazio instalado,
Que inutilmente tentei preencher.
Aprendi com a lição,
Quando me foi arrancada a massa reparadora,
Do meu frágil mas resistente coração,
Sem aviso, sem anestesia,
Numa operação a sangue-frio.
Com isso consegui perceber
Que nem tudo é como queremos entender,
E finalmente vi o que a minha visão não via.
Agora outro tecido vai-se sobrepôr,
Com tempo, com cuidado,
Feito de cicatrizes e estimável amor,
Porque sem as presenças dos que quero bem,
Dificilmente seria tratado.
E agora, por fim, quero guardar as mágoas,
Para retribuir o que me foi dado.
(um desabafo, contendo um muito, muito obrigado!)

domingo, 17 de julho de 2011

Sargaço...

... Costume, tradição nortenha,
De algas a secar,
Para os campos fertilzar.
De geração em geração perdura,
E do mesmo modo é comunicada,
Não fosse gente do mar feita de massa dura
Que seus costumes preserva
Com convicção obscura
Enquanto a modernidade,
Outras acções antigas leva para o esquecimento.
São características de um povo,
Que vão para além de um momento.

sábado, 2 de julho de 2011

Deixo-me levar...

... Nas correntes do sonho.
Conduzindo-me ao inimaginável.
Aos quês e porquês da minha alma.
Despreendendo-me do que me prende,
Do consciente que não mente.
E de regresso já previsto
Parto brevemente.