domingo, 27 de março de 2011

Aventurando-me...

Num devaneio das profundezas da alma,
É um segredo que a arca encerra em si.
Shh..! Não reveles.
O tempo pára,
Os sonhos afloram e eu existo, vivo,
Quiçá nesse mundo paralelo,
Para onde me ausento por vezes, sem o saberes,
Porque nesse, a melancolia torna tudo inexplicavelmente belo.
No retorno à realidade o olhar confronta-se com imagens desfocadas
Daquela miragem que anseio
E quedo-me no lugar da virtude que é o meio,
Pois sem ti, apenas sobrevivo.

domingo, 6 de março de 2011

Percorro...

... O estrado com a inocência de criança.
Ao olhar para trás reparo em tudo o que mudou.
Os espaços, os tempos, os traços...
E não sou mais a mesma.
Pois a vida assim o quis.
O meu Eu evoluiu com a circunstância.
E eu... Eu continuo contentando-me na busca de ser feliz.