domingo, 24 de julho de 2011

Pedaço...

... Que se ausentou.
Aquele espaço para sempre inocupado,
O vazio instalado,
Que inutilmente tentei preencher.
Aprendi com a lição,
Quando me foi arrancada a massa reparadora,
Do meu frágil mas resistente coração,
Sem aviso, sem anestesia,
Numa operação a sangue-frio.
Com isso consegui perceber
Que nem tudo é como queremos entender,
E finalmente vi o que a minha visão não via.
Agora outro tecido vai-se sobrepôr,
Com tempo, com cuidado,
Feito de cicatrizes e estimável amor,
Porque sem as presenças dos que quero bem,
Dificilmente seria tratado.
E agora, por fim, quero guardar as mágoas,
Para retribuir o que me foi dado.
(um desabafo, contendo um muito, muito obrigado!)

5 comentários:

Anónimo disse...

Oie Oie!!!!!

Ameiiii *_*


Continua :b


Beijinhos*

TITA disse...

Sempre e eternamente presente fazendo gerar belezas novas.Beijo grande.

Cátia disse...

Certamente que as coisas melhorarão... tenta sarar as feridas, porque só assim poderás ser feliz.

Beijinhos
CA

Corteygrif disse...

Ola Sara
este poema fez-me viajar
a algumas feridas ainda sem cicatrizar,mas o tempo è um bom sanador.
As magoas nao as quero guardar
simplesmente destruilas.
Muito bonito o que escreves.
feliz semana
bjs
ROSA

- Tita * disse...

Adorei *
está lindissimo .