Aquele espaço para sempre inocupado,
O vazio instalado,
Que inutilmente tentei preencher.
Aprendi com a lição,
Quando me foi arrancada a massa reparadora,
Do meu frágil mas resistente coração,
Sem aviso, sem anestesia,
Numa operação a sangue-frio.
Com isso consegui perceber
Que nem tudo é como queremos entender,
E finalmente vi o que a minha visão não via.
Agora outro tecido vai-se sobrepôr,
Com tempo, com cuidado,
Feito de cicatrizes e estimável amor,
Porque sem as presenças dos que quero bem,
Dificilmente seria tratado.
E agora, por fim, quero guardar as mágoas,
Para retribuir o que me foi dado.
(um desabafo, contendo um muito, muito obrigado!)
5 comentários:
Oie Oie!!!!!
Ameiiii *_*
Continua :b
Beijinhos*
Sempre e eternamente presente fazendo gerar belezas novas.Beijo grande.
Certamente que as coisas melhorarão... tenta sarar as feridas, porque só assim poderás ser feliz.
Beijinhos
CA
Ola Sara
este poema fez-me viajar
a algumas feridas ainda sem cicatrizar,mas o tempo è um bom sanador.
As magoas nao as quero guardar
simplesmente destruilas.
Muito bonito o que escreves.
feliz semana
bjs
ROSA
Adorei *
está lindissimo .
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